Se você quer que sua empresa fique um passo à frente do crime cibernético, entender as nuances entre a segurança de rede e a segurança cibernética é fundamental.
Esses termos são usados com frequência como sinônimos, mas se referem a diferentes aspectos da proteção de informações e sistemas. Para criar uma estratégia de segurança sólida, você precisa saber quais ferramentas existem e que problemas elas ajudam a resolver.
A segurança de rede e a segurança cibernética compartilham práticas recomendadas e técnicas, mas há diferenças importantes em seus usos e aplicações.
Uma "rede" é um grupo de dispositivos conectados, como computadores, servidores e redes sem fio. Por transmitirem, armazenarem e processarem dados valiosos, esses dispositivos conectados costumam ser alvo de ataques cibernéticos.
A segurança da rede, portanto, se refere às medidas implementadas para proteger esses dados. Como as pessoas transmitem ou acessam dados pela rede, preservar a integridade, a confidencialidade e a disponibilidade dos dados é essencial. A segurança da rede tem como objetivo prevenir, detectar e responder a ameaças à infraestrutura.
Em outras palavras, dar às pessoas autorizadas acesso aos dados e, ao mesmo tempo, manter as pessoas não autorizadas longe dos dados e da rede. Ferramentas de hardware e software protegem contra o acesso não autorizado e o uso indevido, o mau funcionamento, a modificação, a destruição ou a divulgação inadequada da rede e de seus recursos.
Uma vulnerabilidade é um ponto fraco em um sistema que hackers e pessoas mal-intencionadas podem explorar para obter acesso a uma rede e/ou roubar dados.
Configurações incorretas, senhas fracas ou muito comuns, bugs e criptografia inadequada são vulnerabilidades de segurança comuns de uma rede.
Infelizmente, softwares mal-intencionados, como vírus, worms, cavalos de troia e ransomware, também chamados de malware, podem infectar dispositivos da rede e se espalhar por ela, aproveitando suas vulnerabilidades de segurança.
Ou ladrões cibernéticos podem roubar senhas usando ataques de phishing, em que fingem ser uma empresa ou pessoa confiável. Sem camadas adicionais de proteção contra o acesso não autorizado, os hackers que roubaram senhas podem se infiltrar na rede.
As redes também podem ser vulneráveis a falhas de hardware, interrupções de serviço e "sniffing" (quando os invasores "escutam" os dados transferidos). Por exemplo, os ataques de negação de serviço (DoS) e de negação de serviço distribuída (DDoS) sobrecarregam uma rede com tráfego para paralisar o serviço e afetar as operações de uma organização. Por outro lado, os ataques "man-in-the-middle" (MitM, ou intermediário, em tradução livre) interceptam e alteram as comunicações entre duas partes sem o conhecimento delas.
Algumas ameaças vêm de vulnerabilidades ou bugs em hardware ou softwares de uma rede corporativa. Por exemplo, a injeção de SQL aproveita vulnerabilidades para injetar instruções SQL mal-intencionadas. Os ataques de dia zero têm como alvo vulnerabilidades até então desconhecidas, antes que os desenvolvedores possam corrigi-las.
Às vezes, os próprios funcionários da organização são os responsáveis por criar vulnerabilidades de segurança da rede. As ameaças internas são entendidas como funcionários ou outros agentes internos que comprometem a segurança da rede, intencionalmente ou não. O uso excessivo de privilégios de administrador e a falta de políticas de gerenciamento de acesso podem deixar a rede muito suscetível a ataques internos.
A popularização da inteligência artificial (IA) traz oportunidades e desafios para a segurança da rede.
A IA pode aprimorar as medidas de segurança com a detecção avançada de ameaças, o reconhecimento de padrões e respostas automatizadas. Essas capacidades dão velocidade e precisão na identificação e prevenção de ataques em tempo real. Considerando que muitas violações de dados levam meses para serem detectadas, o uso da IA tem o potencial de reduzir o tempo de descoberta e reduzir os danos dos ataques cibernéticos.
Por outro lado, pessoas mal-intencionadas podem usar a IA para desenvolver ataques mais sofisticados. A IA pode automatizar os ataques cibernéticos, tornando-os mais rápidos e eficientes. Vídeos ou áudios chamados de "deep fake" que a IA é capaz de gerar podem ser usados para ajudar a pessoa a se passar por outra, cometer fraude e alimentar uma profunda desconfiança. Além disso, com a IA, o malware pode se adaptar e evitar os mecanismos de detecção, além de manipular os dados de treinamento da IA para produzir resultados inválidos, conhecidos como "envenenamento de dados".
Como na maioria dos casos quando surgem novas tecnologias, a IA pode dar início a uma "corrida armamentista" entre as empresas de segurança cibernética e os hackers para ver quem consegue levar vantagem sobre quem.
Entender a distinção entre segurança de rede e segurança cibernética é essencial para o desenvolvimento de uma estratégia de segurança ampla e eficaz.
A segurança cibernética vai além da rede. É um termo mais amplo que envolve a proteção de todos os dados, sistemas e redes digitais contra ameaças cibernéticas, incluindo a proteção contra ataques que buscam acessar, alterar, excluir ou roubar os dados de uma organização ou de uma pessoa. A segurança de rede está dentro da segurança cibernética, mas também abrange a segurança de aplicativos e informações e a segurança operacional.
O objetivo da segurança de rede e da segurança cibernética é proteger dados e sistemas contra acesso não autorizado, violações e outras ameaças à segurança. Ambas fazem uso de medidas de segurança diversas, incluindo firewalls, criptografia, sistemas de detecção de invasão e protocolos de segurança para avaliar riscos, identificar vulnerabilidades e implementar medidas para mitigar esses riscos.
Mas o foco da segurança de rede é a proteção dos dados transmitidos ou acessados em uma rede, enquanto a segurança cibernética envolve a proteção digital de forma mais ampla, incluindo a segurança de terminais e de aplicativos e monitoramento de comportamentos do usuário.
A segurança da rede geralmente é direcionada à proteção da infraestrutura de rede, como roteadores, switches e firewalls. Por outro lado, a segurança cibernética compreende a proteção de todo o ecossistema de TI, inclusive aplicativos de software, contas de usuário, bancos de dados e dispositivos de usuários.
A segurança de rede tem como foco principal as ameaças que exploram as vulnerabilidades da rede e afetam a transmissão de dados, como ataques DDoS e MitM. A segurança cibernética se concentra em um conjunto maior de ameaças aos sistemas, incluindo ataques de engenharia social, violações de dados e ameaças persistentes avançadas (APTs).
A criação de uma estratégia de segurança robusta envolve integrar ferramentas e práticas recomendadas para proteger os ativos digitais de uma organização. O LogMeIn Rescue, uma solução de suporte remoto poderosa, pode melhorar a estratégia de segurança de uma organização com recursos de suporte remoto seguros e confiáveis.
Uma ferramenta como o Rescue dá acesso remoto seguro aos dispositivos, para que as sessões de suporte sejam criptografadas e autenticadas. Com isso, é possível evitar o acesso não autorizado e proteger as informações confidenciais durante as sessões de suporte remoto. Com registros detalhados de todas as sessões de suporte remoto, os administradores de TI podem monitorar as atividades, detectar anomalias e investigar incidentes. O monitoramento automatizado ajuda a manter os envolvidos atentos e dá transparência às operações de suporte remoto.
A segurança pode ficar ainda melhor com a exigência de autenticação multifator (MFA) para técnicos que acessam sistemas remotos, o que adiciona uma camada de proteção contra o acesso não autorizado. O controle de acesso baseado em função também restringe o acesso a sistemas e dados confidenciais com base na função e nas responsabilidades do usuário, minimizando o risco de ameaças internas e de acesso não autorizado.
Sabendo quando e como usar as ferramentas de segurança, os funcionários extraem o melhor delas. Dê treinamento à equipe de suporte sobre práticas de segurança recomendadas, possíveis ameaças e a importância de seguir os protocolos de segurança durante as sessões de suporte remoto. Com instrução contínua, os funcionários conhecerão as ameaças mais recentes e saberão como combatê-las.
Uma solução como o Rescue oferece recursos para responder e gerenciar incidentes de segurança rapidamente. O tratamento eficiente de infecções por malware, acesso não autorizado e outras violações de segurança minimiza os danos e facilita a recuperação rápida.
Para implementar uma ferramenta de segurança cibernética como o Rescue, é preciso fazer uma avaliação completa dos requisitos de segurança da sua organização. Você também precisa fazer um inventário dos ativos e dados essenciais, bem como das possíveis ameaças e vulnerabilidades existentes.
Compreender as distinções e semelhanças entre segurança de rede e segurança cibernética é fundamental para o desenvolvimento de uma estratégia de segurança ampla. A segurança de rede busca a proteção da integridade, confidencialidade e disponibilidade dos dados na infraestrutura de rede, enquanto a segurança cibernética é um conceito mais amplo que envolve medidas de proteção a sistemas e dados digitais.
Tanto a segurança de rede quanto a segurança cibernética compartilham objetivos e técnicas comuns, mas têm escopo e abordagem diferentes. Usando ferramentas como o Rescue e implementando práticas recomendadas, as organizações podem criar estratégias de segurança robustas que oferecem boa proteção em um mundo de ameaças cada vez mais sofisticadas.
Investir em uma estratégia de segurança abrangente que integre segurança de rede e segurança cibernética é essencial para proteger os ativos digitais, preservar a continuidade operacional e transmitir confiança no mundo interconectado de hoje.
Saiba como é ter um suporte remoto rápido e seguro, como o das grandes empresas — a qualquer hora ou lugar.
Solicitar teste